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25 de junho de 2012

Me lembro claramente. Não digo como se fosse ontem, mas lembro. Anos e anos se passaram, mas o Felipe Cecconello sempre esteve por aqui. Lembro de acordar de manhã bem cedinho, quando ele ia pra escola com a gente, e eu ficava vendo "Dora, a Aventureira" e ele rindo da minha cara por que odiava o desenho. Lembro de todas as noites que a eu, ele e o Bruno brincávamos de esconde-esconde, das coisas quebraram. Já era rotina. O Felipe praticamente virou meu irmão. Todos os dias com a gente, rindo, se divertindo, e dando uma de Felipe, com aquele jeito que só ele tem. Os anos se passaram, e eu não sou mais aquela pequeninha que brincava de esconde-esconde e ele não é mais aquele menininho maluco. MENTIRA. Ele ainda é o menininho maluco. Chegou uma parte da história toda, que o Felipe era tão da família, que eu até esquecia de demonstrar como ele era especial. E bobo como ele é, ele foi acreditando que não era. Como na vez que eu não dei o primeiro pedaço do bolo pra ele no meu aniversário, ou todas as cobranças de eu nunca ter escrito nada pra ele. Viu Felipe, eu finalmente to fazendo o teu texto. Eu reclamo, sempre to reclamando, quando tu chega aqui em casa (tipo, todos os dias) e faz alguma brincadeira comigo, ou alguma provocação. Mas Felipe, tu sabe que não teria graça se eu não ficasse irritadinha. Todos os momentos importantes que já tive, todos tu teve uma participação, e cada vez que pensar em algum deles, vou lembrar de tu estar do meu lado. Todos dizem: mas ele é só o amigo do teu irmão... Só o amigo do meu irmão? Aquele menino mora na minha casa! Aquele menino é um dos melhores amigos que eu tenho! Aquele menino sempre esteve presente, sempre esteve ao meu lado! Aquele meninos sempre se preocupou, sempre me ajudou, sempre me fez rir. Aquele menino é uma piada. Antes mesmo de eu estar no Mellinho, antes mesmo de eu ter cinco anos de idade, o Felipe esteve por aqui. O Felipe viu a construção da casa, eu apagando umas 8 velas de aniversário, ele viu, ele participou, ele está em tudo. Felipe, obrigada por tudo, e finalmente, esse é o teu texto, depois de muito tempo. Eu te amo, seu doido.

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