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19 de agosto de 2012

É bobo, sabe... Esse meu medo do mar. É algo que surgiu de repente, sem nenhuma lenda de monstros das águas ou tempo ruim de maré fria. Sabe, sentar na areia fina queimada pelo Sol forte e por meio a banhistas descontrolados apreciar a paisagem de encontro confuso do mar ao céu, que ainda não me convenceu ser algo menos abstrato do que parece. As ondas que crescem assustadoramente até quebrarem em si mesmas, fazendo barulhos absurdos que incrivelmente soam bem, como se fosse algo dentro da tua própria cabeça... Tempestade das águas. Aquela grandeza de imagem inalcançável ao foco dos meus olhos... Nossa, como grande é o mar. Tão perto do céu e longe da areia úmida da beira, pequeninha eu seria em meio ao oceano, levada pela maré, pelo vento, talvez por meus tropeços. Mas como grande está essa areia fina embaixo de mim.

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