Total de visualizações de página

6 de agosto de 2012

Pensar em ti já era rotina, te amar era contínuo e decepcionar-me era frequente. Você era a minha cor, e eu vivia nesse colorido, como se você já tivesse me pintado antes... E pintou. Noites pinceladas em claro pensando em ti, imaginando você rindo pausadamente enquanto canta roucamente em meus ouvidos, a gente meio perdido em algum lugar da estrada esperando a nossa carona que nunca chegou, e eu acabei por esperar sozinha. Por só um segundo, queria te ver contando as moedas perguntando ao moço da floricultura quando custa a flor que te falei que adorava. De tanto fingir, fantasiar e persistir, esqueci onde estávamos,e quando acordei, vi que nunca existimos. Te amar, ou pelo menos acreditar nisso, já era costume, como se fosse o que eu devesse fazer ao invés de ficar escrevendo cartas sem ponto nenhum como essa...
- Conte tuas moedas, meu vaso precisa da flor e minhas histórias de um "amor".

Nenhum comentário:

Postar um comentário