Total de visualizações de página

16 de abril de 2012

“Dias nostálgicos todos os dias. Essa é uma boa frase pra definir as últimas semanas, ou dias, não sei… Até porque não faço a mínima ideia de que dia é hoje, nem faço questão de saber, aliás. Dias que não são dias. Esses são os dias de ultimamente. Tardes eternamente diferentes das manhãs. Lugares lotados… Lotados de pessoas vazias. Superficialidade à borda, à borda de um navio naufragado. E eu? Ando quieta, pensando em tudo, enquanto não tenho o que pensar. Falam e eu escuto, pensando na melhor resposta possível, cuja eu nunca revelo. Pelo menos, quase nunca, porque nunca é uma palavra forte demais pra ser usada assim, de forma tão supérflua. Se ando feliz? Ando. Tão feliz que talvez ninguém tenha percebido que eu tenho sentimentos, tão feliz externamente que talvez ninguém tenha percebido que sorrir é fácil. Hum, não sei. Pessoas? Confesso que tenho várias importantes no jogo agora, ou não. Sei que não vivo mais sem várias, é questão de dependência, de hábito. Pessoas que são as minhas drogas, drogas diárias, digamos. Mas as de sempre nem são mais droga, são uma parte de mim. É, é diferente. Mais dependências? Mais ências? Carência? Talvez, talvez coisa que uma única pessoa resolveria, em algumas parcelas de tardes livres. Quando digo uma pessoa, me refiro à alguém específico, sem substituições, sem novos protagonistas pros meus textos. Mas eu também nem sei de nada. Nem sei de nada, meu bem. Carência que não seria necessariamente resolvida por beijos, e sim por abraços, ou que fossem, palavras. Mas são escolhas minhas, opiniões minhas, conclusões minhas. E não há alguém capaz de mudá-las, e que eu espero, que nem tente. Questão de paciência? Talvez, pra suportar alguns boatos, coisa supérflua, eu diria. Ando contando às paredes os meus problemas inexistentes, porque de verdade, tudo está perfeitamente bem nos últimos dias. Só quero que me entendam, como antes. Que me deixem em paz, pacificamente. Que deixem que o tempo resolva o que eu tento resolver todas as manhãs. Só quero que deixem a felicidade aqui do meu lado, sorrindo pra mim. Só quero que o destino, e sua rotina, conscienciosamente, me deixem. Só me deixem. Agora sou eu que escrevo meus parágrafos, acompanhada, porém ainda eu. Tarde de Beatles e coca cola? Dias tão perfeitos pra serem estragados com palavras tão pequenas. Deixa que eu me entendo, só me abraça, quando ver que o brilho dos meus olhos está ausente. Só me abraça, e deixa meu cérebro fazer as minhas escolhas, porque seu fosse pelo meu coração… Hum, esquece.”
— Só deixa, olanaosounormal.

Nenhum comentário:

Postar um comentário