20 de maio de 2012
Ela nunca os olhos fechava. Como poderia, grande Menina, ter medo da escuridão? A Menina nem com a mão a luz cobria. Sabe-se lá o que no escuro havia, não é mesmo, pequena grande Menina? Mal ela sabia que era a claridade que temia, a tão grande Menina. Por entre raios de luz, Menina se escondia, dizia ela que sofria. Mil outras meninas, nenhuma, medo tinha, como a tal esquecida. Como poderia, linda Menina, por tantas outras, não ser entendida? Ela, que o escuro temia, só queria sorrir, assim como as outras tais. A Menina escuridão temia, na verdade, o escuro ser como o clarão. Ela vai levando, piadas aturando, suas mil e uma ideias clareando. Como poderia agora, aquela Menina, ser sua própria escuridão?
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