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22 de novembro de 2012

Não, eu não vou ser a última a deitar.
Pelo menos não se for para ser a minha vez de desligar o abajur.
Do mesmo jeito que você não terá para sempre a paciência de regar o gramado, eu não terei para sorrir toda vez que você chegar em casa. Não espere que eu vou te agradecer toda vez que me disser que estou linda, o que parece já ser automático de se dizer nos últimos meses.
Eu peço todos os dias por alguém como você, ou talvez só por alguém.
Eu nunca prometi que seria como no filme que assistimos quando fingíamos não nos suportar, eu não prometi que seria como eu era quando eu precisava te conquistar.
Eu não sei dividir a cama, não consigo dormir com a tv ligada e não durmo por muito tempo, aliás.
Eu sei que você ama o pôr-do-sol, você fica lindo iluminado por ele e tomado por um sorriso.
Eu não vou te desejar um bom dia todas as vezes que sentar para o café da manhã, e não vou fugir quando você disser que precisa ficar sozinho.
Mas quem vai me parar, e dizer que é impossível? Que é errado eu estar tão certa que eu não sou quem você imaginava e você não é quem eu preciso. Quem vai me dizer que não é assim que deve ser, e por isso que realmente é.
Hoje é o seu dia de desligar o abajur, eu desliguei domingo.

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